domingo, 20 de março de 2011

Lista de compras.

Supermercado. Cesta de compras cheia. Podia ter 5 quilos, podia já ter 13 quilos, sei lá, não sei calcular pesos de cabeça mas meus braços já estavam doendo por carregá-lo por tanto tempo. Consulto os últimos itens da lista de compras, meu guia.

A partir do momento em que piso no supermercado meu imediato objetivo é simplesmente um: dar o fora de lá. Mas sou proibido de fazê-lo enquanto todos os itens listados não estejam dentro da cesta. Seria como entrar no seu quarto em chamas e salvar a seleta lista de coisas que você não poderia deixar perder mas não pode demorar senão você pode morrer. Não sei se eu poderia morrer se demorasse no supermercado mas não fico lá mais que o necessário. Não vou me arriscar.

Assim, pois, consulto os dois últimos itens que o oráculo designou-me: "Jerimum. Maxixe". Procuro na seção de verduras e legumes e não encontro os ditos cujos. Como não posso perder tempo, logo fui a um funcionário e perguntei pelos meliantes foragidos. O funcionário prontamente responde: - O jerimum fica naquele balcão ali e o maxixe está aí, logo atrás de você. Agradeço e olho para trás em busca do segundo. "Logo atrás de mim" estava uma grande bancada cheia de verduras/legumes, cheio dessas folhas, matos e esses apetrechos que se põe em sopa de legume de todas as cores primárias e secundárias.

Depois de uns segundos encarando toda aquela aquarela de leguminosos, dou meia-volta, pego o jerimum e caio fora daquele supermercado. Descobri que não faço idéia do que é um maxixe.





Não, meus caros, esse texto não tem finalidade alguma.